Em breve, mais informações sobre as oficinas que estarão disponíveis!
Com forte presença cultural e muito populares em todos os cantos do mundo, as pipas são conhecidas, desde a sua origem, como uma brincadeira criativa e saudável, que colore os céus, fazendo a imaginação dançar ao sabor dos ventos. As pipas japonesas trazem algumas imagens com significados específicos, como atributos à vida longa (cegonha ou tartaruga), fortaleza (carpa), prosperidade (dragão), aprendizado (Sugawara, Deus do Aprendizado), boa sorte (Darumá, o anão feliz), assim como faces de demônio para talismã contra a maldade.
Instrutor
Ken Yamazato
Apaixonado por papagaios desde criança, professor Ken Yamazato é engenheiro mecânico e já foi dezenas de vezes premiado em campeonatos e festivais de papagaio. Entrou no o Guinness Book Brasil 98 ao empinar um “trem” de 242 pipas. Em 1999 chegou à marca de 3344 pipas empinadas em uma única linha. Incansável na difusão do pipamodelismo, participa, juntamente com sua equipe, de vários eventos festivos fazendo demonstração não somente de sua técnica, mas, principalmente, ensinando as crianças (e adultos!) a confeccionar e empinar as pipas.
Atividade com objetivo de ressaltar e praticar alguns dos pontos fortes do traço no estilo oriental, mostrando as etapas que um desenho passa até chegar em seu resultado final. Trabalhar o esboço de estrutura básica e após adicionar detalhes anatômicos ao desenho, com as característica e personalidade do traço mangá.
O estilo que determina os quadrinhos japoneses se define principalmente pela expressividade de seus personagens, que ganham um detalhamento maior no desenho dos olhos ao mesmo tempo em que se simplifica outros detalhes com menor expressão. A dinâmica na arte também é priorizada, o que dá uma movimentação vívida mesmo se tratando de ilustrações estáticas. A poesia sutil e os contrastes sempre presentes na cultura japonesa também fazem parte do mangá, tornando-o um estilo único e bastante apreciado no mundo todo.
Instrutor
Ricardo Yoshio Okama Tokumoto
Ricardo Yoshio Okama Tokumoto, ou Ryot, nasceu em 1986 na cidade de Limeira, interior de São Paulo. Mudou-se pra Belo Horizonte em 2006 e cursou a faculdade de Belas Artes na UFMG, com bacharelado em Cinema de Animação. É responsável pelo site ryotiras.com , além de fazer quadrinhos pra revista MAD e outras publicações esporádicas. Em parceria com Daniel Bretas, venceu o concurso Brazil Mangá Awards pela editora JBC, tendo sua história STARMIND pulbicada no primeiro volume da Henshin Mangá. Com o sucesso do projeto, Starmind agora está tendo continuidade pela editora Draco.
Furoshiki (風呂敷) é uma técnica tradicional de embrulho japonês, muito utilizado para embalar presentes, transportar objetos como garrafas, livros, roupas, caixas de obento, entre outros. O tecido utilizado pode ser de algodão, nylon, seda ou chirimen. Em termos de tamanho e design, existe uma grande variedade para todos os gostos possíveis. É uma forma criativa e inteligente de reaproveitar tecidos, já que o furoshiki é totalmente “ecofriendly”, ou seja, amigavelmente ecológico.
A atitude de embrulhar um presente com furoshiki e presenteá-lo a alguém, está associado com a palavra Tsutsumu, que transmite a sensação de zelo e proteção. Além disso, o furoshiki está associado com o mottainai, um conceito que prioriza o sentimento de não desperdiçar nada que possa ser reaproveitado, já que inicialmente eram feitos de pedaços de tecidos que sobravam na hora de confeccionar um quimono (vestimenta tradicional japonesa).
Elisabete Mayumi atua com artesanato e áreas afins desde 1998, e possui formação e prática como professora da rede pública de ensino na área de Artes. Após se aposentar, se dedica a ensinar o Furoshiki na região metropolitana de Belo Horizonte, tendo como referência Letícia Yabiku e Prof. Sofia Nanka Kamatani.
Consiste em compor figuras como flores, pássaros, personagens e etc., através de desmembramentos de várias partes as quais são recortadas em papelão forrado com espuma e algodão para ficarem acolchoados e forrados com papel especial artesanal japonês “washi”. Antigamente eram forrados com tecidos de seda pura.
Mi Oshiro
É neta de japoneses com descendência da Província de Okinawa. Formou-se em Psicologia e desde 2011 vem desenvolvendo e aperfeiçoando os conhecimentos à Arte Oshi-ê. Fascinada pela diversidade dos papéis japoneses e cultura japonesa, busca retratar pessoas com trajes tradicionais (kimono), objetos, flores e animais.
Participa de mostras coletivas, ministra cursos e workshops em eventos culturais, entre os quais destacam-se: Exposições na Biblioteca da Fundação Japão São Paulo (2018), Japão de Papel – Universidade do Papel (2018), Coletivo de Arte – 110 Anos da Imigração Japonesa no Brasil (2018), 12º. Festival da Cultura Japonesa de Salvador (2018), 2º. Festival do Aprender – Sesc Pompéia (2018), 21º. Festival do Japão São Paulo/SP (2018), no stand da World Paper (Casa de Cultura de Washi – Papel especial japonês no Brasil), 12º. Bunka Matsuri no Pavilhão Japonês do Parque Ibirapuera (2018), Exposição – Semana Brasil e Japão, Galeria de Artes – Associação Atlética do Banco do Brasil (2016) e Exposição de Artes Bunkyo (2015/ 2016).
Sumi significa tinta preta e ê significa pintura, desenho. São pinturas singelas, temas da natureza e do cotidiano, sem perspectiva, num figurativo simplista e delicado, que carregam em seus traços, aparentemente despojados e simplórios, algo que transcende ao mero figurativo, à representação de objetos, seres e conceitos retirados da Natureza e interpretados pelo homem. Sua característica está na rapidez em que é realizada, não permitindo reflexão, correção ou repetição, devendo o artista fluir em sua inspiração natural. Os princípios estéticos e filosóficos da pintura Sumi-ê são: assimetria, singeleza, naturalidade, profundidade, desapego, quietude e serenidade interior.
Uma aula é muito mais que o exercício de uma técnica artística: “É um caminho espiritual para o equilíbrio e a paz interior”.
Instrutora
Suely Shiba Iakowsky
Iniciou na arte do Sumiê em 1995, com a professora Rita Bohn (que foi aluna do introdutor do Sumiê no Brasil, Massao Okinaka). Frequentou o Curso de Desenho à mão livre Atelier Tottori SP e o Curso da mestre Sassagawa Shunsou – Niigata – Japão (realizado em outubro/ 2011 em São Paulo). Produziu ilustrações para o livro “Lendas japonesas trazidas pelas cerejeiras” com Cristina Sato, ilustrações exclusivas pela Ed. Salesianas e diversas outras obras no Brasil e no exterior. Participou com suas ilustrações para a novela Metamorphoses, campanha publicitária do Santander e filme de curta-metragem Tori. Fez diversas Exposições e Demonstrações, além de ministrar oficinas para a ONG Gilberto Dimenstein, em várias Unidades do SESC, Pavilhão Japonês do Parque Ibirapuera, Banco Central do Brasil, Serasa, Espaço Domini, Banco Real, Espaço Kabuki, todos em São Paulo. Exposição e Oficinas em eventos de divulgação da cultura japonesa: Embu das Artes, Festival do Japão a partir da 7ª até a 15ª edição (2012), Bunka Matsuri -Liberdade-SP, São Roque Matsuri , Tanabata Matsuri – Liberdade -SP, Universo da Aquarela-Liberdade-SP, Semana Cultural Japonesa (Florianópolis-SC), Centro Zen, Athelier Nathalie, Japan Centrun, Festival Asianimé – Liège e Zoutlew Bélgica 2009 e 2010.
Será ministrada a técnica artesanal de washi-ê, que utiliza papel produzindo artesanalmente no Japão para formar e construir desenhos. É importante destacar que o modo de fazer o washi, que possui mais de 1.300 anos de registro, foi reconhecido como como Patrimônio Cultural e Imaterial da Humanidade. Assim, a oficina utiliza o washi, que é rasgado, desfiado, sobreposto, juntaposto e colado sem a utilização de tintas, para produzir desenhos únicos.
Luiza S. Y. Okubo
É Pedagoga e Educadora Artística. Estudou Educação Artística na Faculdade de Belas Artes e por algum tempo se dedicou à pintura a óleo e também na arte de Esmaltação em cobre. Em 1989, sob coordenação da Professora Shinsai Yoneya iniciou os estudos do Washi-ê. Em 1992, juntamente com a professora esteve no Japão para aprimorar os conhecimentos dessa arte.
Ministra cursos na Aliança Cultural Brasil Japão (Unidades Pinheiros e Vergueiro) e no Kei Espaço de Arte. Há aproximadamente 10 anos vem realizando exposições consecutivas de Washi-ê.
A palavra oshibana é um termo japonês e significa flores prensadas e consiste em uma técnica de desidratar flores, folhas, galhos, frutas e verduras mantendo textura e cor original com o objetivo de transformá-las em trabalhos artísticos. Por meio desta técnica, desenvolve-se várias composições, integrando a natureza aos trabalhos, gerando obras de arte singulares.
Alice Midori Imai
Artista plástica, introdutora do Oshibana-ê no Brasil. Morou e estudou no Japão entre 1995 a 1999, dedicando-se a essa arte na melhor instituição de ensino de Oshibana: a escola Fushigi Na Hana Club do consagrado mestre Nobuo Sugino.
Retornou ao Brasil em 2000 e continuou aprimorando sua técnica pesquisando a exuberante flora brasileira, e divulgando seus trabalhos em exposições nacionais e internacionais. Desde 2007 ensina um seleto grupo de alunos em seu atelier de Oshibana-e na Praça da Árvore em São Paulo.
Orinuno (折り布 ~ ori= dobrar e nuno= tecido, pano) é a arte japonesa de dobradura de tecido. SEM CORTE E SEM COSTURA, as peças nascem a partir de um único quadrado de pano. Trata-se de uma técnica sem corte nem costura, apenas dobras, sustentadas pelo tecido engomado. A resistência e estabilidade do tecido permitem que sejam criadas peças que servem inclusive para o uso pessoal. Assim, surgem as carteiras, porta-moedas e diversos outros acessórios.
Thais Kato, é jornalista pós-graduada em Comunicação Empresarial, artista, empresária e londrinense. É professora na Aliança Cultural Brasil-Japão, em São Paulo. Traz o origami e o orinuno como herança de sua ascendência japonesa e a arte como busca incansável. Consolidou sua empresa especializada em orinuno em exposições pioneiras de feiras pelo Brasil, amplamente comentadas em jornais como a Folha de São Paulo, Estadão e revistas diversas. Teve seu trabalho exibido em programas de TV, além de apresentar seminários sobre criatividade na ZUPI, para designers, e na FGV, para os futuros administradores. Foi finalista do concurso The Modern Craft Project, realizado pela empresa holandesa Ketel One.
A arte Kirigami pode ser definida basicamente como a arte de recortar papéis. Desde a antiguidade, dobrar e cortar papéis como forma de arte e passatempo estão presentes na cultura japonesa. Kiru, em japonês, significa “corte” e kami (leitura: gami), papel. Esta “arte de recortar papéis”, com o complemento de pequenas dobras (origami=dobradura de papel), fez surgir uma nova apresentação artística muito utilizada sob a forma de cartões tridimensionais, onde os recortes do kirigami são ressaltados com as dobras do origami, dando tridimensionalidade e valor às peças.
É interpretada como um Kirigami Tridimensional porque ocorre a transformação do papel da forma bidimensional para o tridimensional. As figuras parecem “saltar do papel” como num passe de mágica. São montados a partir de cortes, dobras e encaixes de papel, mantendo a originalidade de um trabalho artesanal que exige muita precisão e capricho. É possível confeccionarmos cartões comemorativos, convites de casamento, de aniversário, materiais promocionais como calendários e brindes, catálogos, livros infantis, peças decorativas e o que a criatividade nos permitir!
Instrutora
Mirian Naomi Uezu
Naomi Uezu é formada em Publicidade e Propaganda, com especialização em Design Visual, realizada no Japão. Ministra cursos de kirigami em associações, escolas e em várias entidades, cursos na Aliança Cultural Brasil Japão, na Faculdade de Belas Artes de São Paulo e no Atelier Naomi Uezu. Participa de demonstrações e oficinas em diversos eventos, tais como na Bienal do Livro de São Paulo, na Fundação Japão e no Festival do Japão em Minas, desde a primeira edição.
O Taiko é um instrumento de percussão da cultura japonesa que existe há mais de 2000 anos e que pode ser tocado individualmente ou em conjunto. No caso de uma apresentação em conjunto, pode-se fazer o uso de diferentes tipos de taiko, que variam no tamanho, formato, som emitido, maneira de tocar e afinar. Pode-se complementar a apresentação com instrumentos de sopro ou de corda.
A arte do Taiko não se resume a simplesmente bater tambores, mas sim a incorporar e expressar sentimentos, além de praticar valores morais e sociais em busca de um constante aperfeiçoamento do ser.
ORIGAMI SHIORI NINGYO 折紙しおり人形
MARCADOR DE PÁGINA DE “ORIGAMI” DE BONECAS JAPONESAS
O que significa ORIGAMI 折紙? 折ORI do verbo dobrar, e 紙 GAMI é papel. É a tradicional arte japonesa de dobrar papel criando quaisquer figuras e objetos com as dobras “geométricas” de papel. As figuras representadas no “Origami”, para os japoneses tem os seus respectivos significados, A mais importante imagem é de um TSURU=Grou. Simboliza Paz, Felicidade, Boa sorte. Hoje existe até o “Dia Internacional de Origami”. É dia 11 de novembro= Origami’s Days. Como também é a data em que foi oficialmente reconhecido o TSURU=GROU como símbolo da Paz. Neste Evento em Minas vamos testar um pouquinho desta arte milenar japonesa de dobradura de papel chamado ORIGAMI em um marcador de páginas com a figura japonesa “Origami Shiori Ningyo”.
Instrutora
Alice Tieko Saguti
Arte Oshiê, formada em 2003 pela Aliança Cultural Brasil Japão, com a Profª M. Iwashita. Em 1968 formou na língua japonesa pela Aliança Cultural Brasil Japão. Participa de Eventos e ministra oficinas de “Oshiê” e “washi kurumiê” desde 2005, como: em 2008 na Semana Cultural no Palácio de Convenções do Anhembi pelo Centenário da Imigração Japonesa; no Palácio de Verão do Governo do Estado de São Paulo; vários anos no Japan Experience pelos jovens do Bunkyo; 4º, 5º e 6º Festival do Japão em Minas; Bunkamatsuri; e muitos outros. Desta feita neste Evento 7º Festival do Japão em Minas apresentando “Shiori Ningyo de Origami”.
O objetivo do workshop é transmitir aos alunos uma noção básica de o que é a Ikebana, a arte floral da cultura japonesa. Haverá uma breve introdução em relação ao estilo tradicional IKENOBO e depois uma demonstração do arranjo a ser feito pelos participantes. Utilizando um recipiente (vasinho), flores , folhagens e/ou galhos, cada participante irá fazer a sua própria Ikebana, dando assim uma nova vida às flores.
Lina Junko Kawamura
Em 1986, iniciou o curso de Ikebana Ikenobo no Instituto de Ikebana Ikenobo do Brasil. Em 1997 realizou o curso intensivo de um ano à convite do Grão-mestre Sen ei Ikenobo do Japão, em Kyoto. Já recebeu o Prêmio Tachibana Sho no Japão, sendo professora do Instituto de Ikebana Ikenobo do Brasil. Entre vários trabalhos, pode-se destacar a participação na exposição de 550 anos do Ikenobo do Japão, como representante do Brasil, em 2012, além da participação anual nas exposições do Instituto de Ikebana Ikenobo do Brasil e da Associação de Ikebana.
Cada vez mais as pessoas se conscientizam da importância de preservar a “casa” comum a todos, que é o nosso planeta. As nossas ações da vida cotidiana deveriam estar pautadas nos 3 Rs da Sustentabilidade – Reduzir, Reutilizar e Reciclar.
Essa oficina visa despertar o olhar das pessoas para os papéis que estão presentes no nosso dia a dia – jornais, revistas, folhetos, panfletos, envelopes de exames médicos, antigos calendários, convites de casamento, sobras de papel de parede e outros. Com a imaginação e uma simples tesoura e cola na mão qualquer papel pode ser reutilizado e transformado num envelope, num cartão, num marcador de livros, num pacote, numa sacola e no que mais a criatividade permitir.
Mexer com papel é também uma verdadeira terapia. Quem costuma com frequência ter papel, tesoura e cola na mão dificilmente vai se entediar ou ser acometido pela síndrome atual da ansiedade.
“Todo papel merece uma segunda chance” é uma frase muito usada pela Sra. Oneida e é um nome perfeito para esta oficina que dará oportunidade a todos aqueles que tiverem curiosidade de ver e experimentar como o papel pode ser reutilizado, recebendo uma nova vida.
Marcelle Serrão Faria é formada em Direito. Trabalha no Consulado Geral do Japão no Rio de Janeiro desde 1985. Sempre foi apaixonada por papéis. O contato há tantos anos com o Japão, onde o papel é parte integrante da vida cotidiana, só fez crescer esse gosto pela arte da cartonagem.
Oneida Pinto Freitas Netto foi professora de educação artística na rede pública do Estado do Rio de Janeiro durante 36 anos. Confecciona os mais diversos trabalhos manuais. Foi coordenadora dos cursos da Obra Social O SOL no Rio de Janeiro que tem como objetivo melhorar a qualidade da técnica para que os artesãos possam comercializar os seus trabalhos.
As duas juntas já organizaram, sempre de forma voluntária, várias oficinas de cartonagem no Rio de Janeiro, reutilizando papéis.
28 e 29 de fevereiro e
01 de março de 2020
28 de fevereiro, Sexta-feira
14h às 22h
29 de fevereiro, Sábado
10h às 22h
01 de março, Domingo
10h às 19h
EXPOMINAS – Belo Horizonte
Av. Amazonas, 6200
R$20,00 inteira
R$10,00 meia-entrada*
por dia de evento
*conforme Lei Municipal nº 9.070/2005
e Lei Federal nº 12.933/2013